segunda-feira, 30 de março de 2015

Texto 1º Bimestre 2015 8º Ano - ARTES Prof.ª Adriana Teixeira

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
COORDENADORIA REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA
CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 17 DE TAGUATINGA

Aluno (a):................................................................... 8º ano ................  Prof.ª Adriana Teixeira

Linha do Tempo – História da Arte/8º ANO – 1º Bimestre/2015
Ø  a.C.
·         Pré-História ( 5.000.000 anos a.C à 4.000 a.C): Arte Rupestre (Paleolítica e Neolítica)
·         Idade Antiga (4.000 anos a.C à 476 d.C) : Arte Egípcia, Arte Grega e Arte Romana
Ø  d.C.
·         Idade Média (Século V a Século XV d.C): Arte Bizantina, Românica e Gótica
·         Idade Moderna (Século XV a Século XVIII): Renascimento, Barroco, Maneirismo e Rococó.
·         Idade Contemporânea (Século XVIII até os dias atuais): Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Pós-Impressionismo, Expressionismo, Fovismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo, Abstracionismo, Concretismo, Surrealismo, Pop Art, Op Art, Graffiti, Arte Naif, Interferência, Instalação. Arte Brasileira.

Toda vez que abrimos um livro de História ou começamos um assunto novo na História, nos deparamos com a divisão dos tempos históricos. Em resumo, são cinco os períodos que os livros e professores nos apresentam: Pré-História, Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e a Idade Contemporânea. Antes de pensarmos um pouquinho mais sobre essa divisão, vamos citar brevemente quais os fatos centrais e características que cada um desses períodos apresenta.
A Pré-História começa no aparecimento dos primeiros seres humanos na Terra, até 4000 anos antes de Cristo, quando temos a invenção da escrita. Nesse tempo, observamos intensamente a relação dos homens com a natureza, a realização das primeiras invenções, a criação de ferramentas e outros aparatos que viabilizaram a vida humana na Terra e, mais tarde, possibilitaram o surgimento das primeiras comunidades humanas.
Chegando à Antiguidade ou Idade Antiga, que vai de 4000 antes de Cristo até o ano de 476 depois de Cristo, observou a formação de uma série de civilizações. Egípcios, sumérios, mesopotâmios, gregos e romanos são os povos estudados com maior frequência. Apesar da enorme distância temporal em relação aos dias de hoje, podemos ver na Antiguidade a concepção de várias práticas, valores e tecnologias que ainda têm importância para diversos povos de agora.
Situada entre os anos de 476 e 1453, a Idade Média compreende um período de aproximadamente mil anos. Na parte ocidental do mundo, costumamos olhar atentamente para a Europa Ocidental. Esse lugar foi tomado pelos valores da religião cristã, que se torna uma das mais importantes crenças de todo o planeta. Mesmo tendo muito poder e autoridade, a Igreja não tinha poder absoluto nesses tempos. As artes, a literatura e a filosofia tiveram um espaço muito rico e interessante nessa época da história.
A Idade Moderna fica datada entre os anos de 1453 e 1789. Nesse tempo, diversas nações europeias passam a encontrar, dominar e explorar várias regiões da América e da África. A tecnologia desenvolvida nesse tempo permitiu reduzir distâncias e mostrar ao homem europeu que o mundo era bem maior do que ele imaginava. As monarquias chegaram ao seu auge e também encararam sua queda nesse mesmo período. Com a Revolução Francesa, ocorrida em 1789, novos padrões políticos apareceram.
A Idade Contemporânea, que vai de 1789 até os dias de hoje, é um período histórico bastante curto, mas ainda assim marcado por muitos acontecimentos. As distâncias e relações humanas, em parte graças à Revolução Industrial desenvolvida no século XVIII, se tornam ainda menores. O desenvolvimento do sistema capitalista permite a exploração de outras parcelas do mundo e motiva terríveis guerras. Chegando ao século XX, a grande renovação das tecnologias permite que pessoas, nações e ideias se relacionem de uma forma nunca antes vista.

Arte Medieval – Idade Média
            Com a conversão de boa parte da Europa ao Cristianismo, a partir do século 4, a honorável arte clássica, tida como pagã, foi abandonada com a vitória da nova crença pregada pelos Apóstolos de Jesus. Muitos dos templos religiosos e prédios públicos dos romanos e dos gregos foram destruídos, abandonados ou reaproveitados pelos cristãos.
             
            Durante a idade medieval (séculos V-XIV) a arte se caracterizou pela integração da pintura, escultura e arquitetura. Nesse período, a igreja católica exerceu forte controles obre a produção científica e cultural concretizando uma ligação entre a produção artística com o cristianismo. Isto proporcionou a predominância dos temas religiosos nas artes plásticas, na literatura, na música, na arquitetura e no teatro. O imaginário dessa época esteve sempre voltado
para o teocentrismo (Deus como centro de tudo).
            As artes que mais se destacaram na Idade Média foram as artes plásticas: arquitetura, pintura e escultura. Suas principais realizações foram as igrejas, podendo-se distinguir, nelas, TRÊS estilos básicos: BIZANTINO, ROMÂNICO E GÓTICO.

·         ARTE BIZANTINA
              Quase sempre estreitamente vinculada à religião cristã, a Arte Bizantina buscava exprimir a importância do lado espiritual sobre o material.
  Ao contrário da arte cristã primitiva, que era popular e simples, a arte depois da oficialização do cristianismo assume um caráter majestoso, que exprime poder e riqueza. A arte bizantina tinha um objetivo: expressar a autoridade absoluta do imperador, considerado sagrado, representante de Deus e com poderes temporais e espirituais.
 Uma série de regras foi estabelecida dentro da Arte Bizantina, tais como: A frontalidade - que é a postura rígida da figura que leva o observador a uma atitude de respeito e veneração pelo personagem representado. Quando o artista reproduz ele mostra respeito pelo observador, que vê nos soberanos e nos personagens sagrados seus senhores e protetores. Além da frontalidade, outras regras também foram estabelecidas.
Outra regra foi representar os personagens oficiais da mesma forma que os personagens sagrados eram retratados, trocando entre si seus elementos caracterizadores. Assim a representação de personalidades oficiais sugeria que se tratava de personagem sagradas.

Mosaico: O mosaico consiste na colocação, lado a lado, de pequenos pedaços de pedras de cores diferentes sobre uma superfície de gesso ou argamassa.
Ícones Bizantinos: Além dos trabalhos em mosaicos, os artistas bizantinos criaram os ícones, uma nova forma de expressão artística na pintura. A palavra ícone significa: imagem. Como trabalho artístico, os ícones são quadros que representam figuras sagradas. Em geral são bastante luxuosos
As Cores dos Ícones: A simbologia dos ícones era obtida pelo uso das cores. As figuras chapadas não tinham sombras nem volumes. As cores permitidas eram: dourado, branco, preto, vermelho, roxo, verde e marrom. O dourado e o azul eram as cores de Deus. O vermelho simbolizava a proximidade terrena. O roxo era associado ao imperador e aparecia também nas roupas de Cristo. O verde tinha o sentido da renovação do espírito. E o marrom, utilizado para a pele, lembrava a terra e a humildade.

·         ARTE ROMÂNICA
A arte românica foi a arte cristã do Ocidente europeu desenvolvida entre os séculos XI e XII. Ela marcou a ruptura com o período clássico da Era Greco-Romana e serviu como ponte para o estilo seguinte, quando então evoluiu para formas arquitetônicas ditas góticas ou ogivais.
 A planta de uma igreja do estilo românico é a mesma da basílica cristã primitiva, dominada pelo horizontalismo; os materiais eram a pedra e o tijolo; criou-se a abóbada, que é uma construção em arco,  ara evitar os numerosos incêndios, sendo que o teto de madeira foi substituído pela abóbada de origem bizantina, exigindo paredes espessas para sustentá-la.
Características plásticas: sobriedade, resistência, repetição de elementos construtivos (janelas e colunas geminadas), interior pesado e escuro. Na temática decorativa utilizavam-se tanto as linhas gregas, losangos, pontas de diamante, como esculturas de animais e monstros assustadores (gárgulas).






Características gerais do estilo românico:
1 – substituição do teto de madeira por abóbadas.
2 – grande espessura das paredes, poucas janelas.
3 – consolidação das paredes por contrafortes ou gigantes para dar sustentação ao prédio.
4 – consolidação dos arcos por meio de arquivoltas.
Arquivolta é um elemento arquitetônico decorativo utilizado em conjunto (várias arquivoltas) a emoldurar uma abertura em arco referindo-se geralmente à sua aplicação em portais de entrada de igrejas ou catedrais em estilo românico ou gótico.
·         ARTE GÓTICA
Com o fim da era feudal na Europa, no século XII ocorreu o êxodo rural, as pessoas migraram do campo para a cidade em função do ressurgimento do comércio. Assim, o centro de tudo passou a ser as cidades, inclusive o centro da arte. A arte que começou a surgir a partir desse período foi chamada de gótica, pois sua aparência era considerada bárbara.
No estilo gótico, as estruturas das construções são mais leves, formadas por vãos mais amplos, cujo objetivo é conseguir uma maior luminosidade no interior das edificações, auxiliada pela utilização de janelas delicadamente trabalhadas e de vitrais em forma de rosáceas.
As características da arte gótica são:
- Na arquitetura: Vários portais nas construções, ao invés de apenas um como na arte romântica; o uso da abóbada de nervuras; o uso do arco ogival e os pilares de apoio, que faziam com que as paredes pudessem ser mais finas; e o surgimento dos vitrais coloridos, filtrando a luz externa.
- Na pintura: a procura do realismo na representação dos seres que compunham a obra; a impressão de movimento de figuras como anjos e santos; a identificação da figura dos santos com os seres humanos de aparência comum.
- Na escultura: o registro de aspectos da vida humana que as pessoas mais valorizavam na época; a tendência naturalista; o baixo-relevo; e a concepção da figura isolada, sem o suporte de colunas.





Renascimento     




Monalisa – Leonardo da Vinci
           
            Um dos pontos mais fortes do Renascimento foi a valorização da estética artística da antiguidade clássica (greco-romana). Os artistas renascentistas defendiam a ideia de que a arte na Grécia e Roma antigas tinha um valor estético e cultural muito maior do que na Idade Média. Por isso, que uma escultura renascentista, por exemplo, possui uma grande semelhança como as esculturas da Grécia Antiga.
            A visão de que o homem é o principal e decisivo elemento na condução da história da humanidade. Essa visão é conhecida como antropocentrismo ("homem no centro") e fez oposição a visão teocêntrica ("Deus no centro") da Idade Média.
            Uma grande importância era dada às ciências e a razão. Os renascentistas defendiam a ideia de que há explicação científica para a maioria das coisas. Portanto, desprezavam as explicações elaboradas pela Igreja Católica ou por outras fontes que não fossem científicas. Este período da história foi muito significativo no tocante ao desenvolvimento das experiências científicas e do pensamento racional e lógico.
            Havia uma grande busca do conhecimento em várias áreas. Os renascentistas buscavam entender o mundo através do estudo de várias ciências (Biologia, Matemática, Física, Astronomia, Botânica, Anatomia, Química, etc.). Um ótimo exemplo desta visão de mundo foi Leonardo da Vinci que, além de ser pintor, também desenvolveu trabalhos e estudos em várias áreas do conhecimento.
             Renascimento modificou as formas de produção das artes. Na Idade Média valorizavam-se obras religiosas, geralmente abordadas em um plano (reto). Nas artes (pinturas e esculturas), os artistas do Renascimento basearam-se na observação do mundo e nos princípios matemáticos e racionais como: harmonia, equilíbrio e perspectiva (fundo). Os principais artistas renascentistas italianos foramLeonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo Buonarroti (1475-1564) e Rafael Sanzio (1483-1520).
            Leonardo da Vinci não foi somente representante das artes plásticas (pintor e escultor), mas também estudou música, arquitetura, engenharia, foi inventor e filósofo. Suas obras de arte baseavam-se nas pinturas científicas a partir de minuciosas observações da natureza – essa abordagem científica está presente nas seguintes obras: “Última Ceia” (Santa Ceia) e “A Gioconda” (ou Monalisa).

Arte Barroca




As Meninas – Diego Velázquez

            A arte barroca surgiu na Itália, durante século XVII, espalhando-se depois para outros países da Europa. O movimento barroco também chegou ao continente americano, trazido pelos colonizadores portugueses e espanhóis.
            A arte barroca está relacionada aos ideais católicos, cuja razão principal era incentivar a fé por meio da emoção. Nas igrejas barrocas, estão reunidas várias linguagens artísticas, como escultura, pintura e arquitetura. A música também contribuía para expressar a fé durante as celebrações religiosas.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ARTE BARROCA
- Pintura: Cores fortes, composição diagonal, forte uso de claro-escuro, as figuras desenhadas em um quadro barroco sempre estão numa pose teatral, isto é, parecem sempre estar em movimento, transmitindo grandes emoções.
- Escultura: As esculturas barrocas procuravam sempre expressar o movimento e eram cheias de efeitos decorativos, com muitas curvas. Os gestos e os rostos das personagens (estátuas) revelam emoções violentas com muita dramaticidade.
- Artistas Barrocos: Velázquez, Caravaggio, Rembrandt e Vermeer e Rubens, Aleijadinho e Mestre Ataíde


Arte Neoclássica
            Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três primeiras do século XIX, uma nova tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do Neoclassicismo (neo = novo), que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da Sociedade europeia após a Revolução Francesa e principalmente com o Império de Napoleão.
Principais características Gerais:  retorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos;  academicismo nos temas e nas técnicas, isto é, sujeição aos modelos e às regras ensinadas nas escolas ou academias de belas-artes;  arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.

Arquitetura: Tanto nas construções civis quanto nas religiosas, a arquitetura neoclássica seguiu o modelo dos templos greco-romanos ou o das edificações do Renascimento italiano. Exemplos dessa arquitetura são: a igreja de Santa Genoveva, transformada depois no Panteão Nacional, em Paris, e a Porta do Brandem burgo, em Berlim. 

Pintura: A pintura desse período foi inspirada principalmente na escultura clássica grega e na pintura renascentista italiana, sobretudo em Rafael, mestre inegável do equilíbrio da composição. 

Características da pintura:  Formalismo na composição, refletindo racionalismo dominante;  Exatidão nos contornos e  Harmonia do colorido.
            Os maiores representantes da pintura neoclássica são, sem dúvida, Jacques-Louis David e Jean-Auguste-Dominique Ingres.

Romantismo
            O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos do final do século XVIII que foram a Revolução Industrial que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de-obra, e pela Revolução Francesa que lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos individuais fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do homem e do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se complexa. 
            Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista. 
Características gerais: a valorização dos sentimentos e da imaginação;  o nacionalismo;  a valorização da natureza como princípios da criação artística; e os sentimentos do presente tais como: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Arquitetura e Escultura: A escultura e a arquitetura registram pouca novidade. Observa-se, grosso modo, a permanência do estilo anterior, o neoclássico. Vez por outra retomou-se o estilo gótico da época medieval, gerando o neogótico.
Pintura: Aproximação das formas barrocas;  Composição em diagonal sugerindo instabilidade e dinamismo ao observador;  Valorização das cores e do claro-escuro; e  Dramaticidade 
Temas da pintura:  Fatos reais da história nacional e contemporânea da vida dos artistas; Natureza revelando um dinamismo equivalente as emoções humanas; e  Mitologia Grega 
Principais artistas:  Goya , Turner, Èugene Delacroix.

O Teatro Romântico
            Tendência que se manifesta nas artes e na literatura do final do século XVIII até o fim do século XIX. Nasce na Alemanha, na Inglaterra e na Itália, mas é na França que ganha força e de lá se espalha pela Europa e pelas América. Opõem-se ao racionalismo e ao rigor do Neoclassicismo. Caracteriza-se por defender a liberdade de criação e privilegiar a emoção. As obras valorizam o individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade cristã, a natureza, os temas nacionais e o passado.
            Além da poesia e da ficção, obras do gênero dramático também foram produzidas no Romantismo. O teatro Romântico define-se apoiado na tradição clássica do teatro de William Shakespeare, no drama burguês e no teatro tradicional de algumas literaturas.
Ø William Shakespeare:
            Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas frequentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
            Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.
Principais Obras :
 - Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade.
 - Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.
 - Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.

Ø Martins Penna:
            Nasceu no Rio, em 1815, e morreu em Lisboa, em 1848. Humilde de nascimento, estudou e aprendeu por conta o francês e o italiano. Desde cedo começou a escrever comédias, alcançando muito êxito com o apoio do maior ator da época, João Caetano. Ingressou na carreira diplomática, mas, acometido de tuberculose, teve que regressar de Londres, vindo a falecer em Lisboa aos trinta e três anos de idade.
         Suas comédias fazem rir ainda hoje, mostrando o ridículo dos tipos e uma crítica às vezes sutil e outras de maneira direta à sociedade. Além do valor literário, suas obras têm um grande valor histórico-social e artístico, constituindo-se no primeiro grande valor da nossa dramaturgia.
            Algumas de suas peças são as seguintes: "O Judas em Sábado de Aleluia", "Os Irmãos das Almas", "O Diletante", "Os Três Médicos", "O Namorador ou A Noite de São João", "O Noviço", "O Caixeiro da Taverna", "Quem Casa Quer Casa", e muitas outras peças, algumas não editadas; outras não editadas, nem representadas.



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