GOVERNO DO
DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA
DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
COORDENADORIA
REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA
CENTRO DE
ENSINO FUNDAMENTAL 17 DE TAGUATINGA
Aluno
(a):...................................................................
8º ano ................ Prof.ª Adriana Teixeira
Linha do Tempo –
História da Arte/8º ANO – 1º Bimestre/2015
Ø a.C.
|
·
Pré-História ( 5.000.000 anos a.C à
4.000 a.C): Arte
Rupestre (Paleolítica e Neolítica)
·
Idade Antiga (4.000 anos a.C à 476
d.C) : Arte
Egípcia, Arte Grega e Arte Romana
|
Ø d.C.
|
·
Idade Média (Século V a Século XV
d.C): Arte Bizantina, Românica e Gótica
·
Idade Moderna (Século XV a Século
XVIII): Renascimento, Barroco, Maneirismo e Rococó.
·
Idade Contemporânea (Século XVIII
até os dias atuais): Neoclassicismo, Romantismo,
Realismo, Impressionismo, Pós-Impressionismo, Expressionismo,
Fovismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo, Abstracionismo, Concretismo,
Surrealismo, Pop Art, Op Art, Graffiti, Arte Naif, Interferência, Instalação.
Arte Brasileira.
|
Toda vez que abrimos um livro de História ou
começamos um assunto novo na História, nos deparamos com a divisão dos tempos
históricos. Em resumo, são cinco os períodos que os livros e professores nos
apresentam: Pré-História, Antiguidade,
Idade Média, Idade Moderna e a Idade Contemporânea. Antes de pensarmos um
pouquinho mais sobre essa divisão, vamos citar brevemente quais os fatos
centrais e características que cada um desses períodos apresenta.
A Pré-História
começa no aparecimento dos primeiros seres humanos na Terra, até 4000 anos
antes de Cristo, quando temos a invenção
da escrita. Nesse tempo, observamos intensamente a relação dos homens com a
natureza, a realização das primeiras invenções, a criação de ferramentas e
outros aparatos que viabilizaram a vida humana na Terra e, mais tarde,
possibilitaram o surgimento das primeiras comunidades humanas.
Chegando à Antiguidade ou Idade Antiga,
que vai de 4000 antes de Cristo até o ano de 476 depois de Cristo, observou a
formação de uma série de civilizações. Egípcios,
sumérios, mesopotâmios, gregos e romanos são os povos estudados com maior
frequência. Apesar da enorme distância temporal em relação aos dias de hoje,
podemos ver na Antiguidade a concepção de várias práticas, valores e
tecnologias que ainda têm importância para diversos povos de agora.
Situada entre os anos de 476 e 1453, a Idade Média compreende um período de
aproximadamente mil anos. Na parte ocidental do mundo, costumamos olhar
atentamente para a Europa Ocidental. Esse lugar foi tomado pelos valores da
religião cristã, que se torna uma das mais importantes crenças de todo o
planeta. Mesmo tendo muito poder e autoridade, a Igreja não tinha poder
absoluto nesses tempos. As artes, a literatura e a filosofia tiveram um espaço
muito rico e interessante nessa época da história.
A Idade
Moderna fica datada entre os anos de 1453 e 1789. Nesse tempo, diversas
nações europeias passam a encontrar, dominar e explorar várias regiões da
América e da África. A tecnologia desenvolvida nesse tempo permitiu reduzir
distâncias e mostrar ao homem europeu que o mundo era bem maior do que ele
imaginava. As monarquias chegaram ao seu auge e também encararam sua queda
nesse mesmo período. Com a Revolução Francesa, ocorrida em 1789, novos padrões
políticos apareceram.
A Idade
Contemporânea, que vai de 1789 até os dias de hoje, é um período histórico
bastante curto, mas ainda assim marcado por muitos acontecimentos. As
distâncias e relações humanas, em parte graças à Revolução Industrial
desenvolvida no século XVIII, se tornam ainda menores. O desenvolvimento do
sistema capitalista permite a exploração de outras parcelas do mundo e motiva
terríveis guerras. Chegando ao século XX, a grande renovação das tecnologias
permite que pessoas, nações e ideias se relacionem de uma forma nunca antes
vista.
Arte
Medieval – Idade Média
Com a conversão de boa parte da
Europa ao Cristianismo, a partir do século 4, a honorável arte clássica, tida
como pagã, foi abandonada com a vitória da nova crença pregada pelos Apóstolos
de Jesus. Muitos dos templos religiosos e prédios públicos
dos romanos e dos gregos foram destruídos, abandonados ou reaproveitados pelos
cristãos.
Durante a idade medieval (séculos V-XIV) a arte se caracterizou pela integração da pintura, escultura e arquitetura. Nesse período, a igreja católica exerceu forte controles obre a produção científica e cultural concretizando uma ligação entre a produção artística com o cristianismo. Isto proporcionou a predominância dos temas religiosos nas artes plásticas, na literatura, na música, na arquitetura e no teatro. O imaginário dessa época esteve sempre voltado
para
o teocentrismo (Deus como centro de tudo).
As artes que mais se destacaram na
Idade Média foram as artes plásticas: arquitetura, pintura e escultura. Suas
principais realizações foram as igrejas, podendo-se distinguir, nelas, TRÊS
estilos básicos: BIZANTINO, ROMÂNICO E
GÓTICO.
·
ARTE BIZANTINA
Quase sempre estreitamente
vinculada à religião cristã, a Arte Bizantina buscava exprimir a importância do lado espiritual sobre o material.
Ao contrário da arte cristã primitiva, que
era popular e simples, a arte depois da oficialização
do cristianismo assume um caráter majestoso, que exprime poder e
riqueza. A arte bizantina tinha um objetivo: expressar a autoridade absoluta do imperador, considerado sagrado,
representante de Deus e com poderes temporais e espirituais.
Uma série de
regras foi estabelecida dentro da
Arte Bizantina, tais como: A frontalidade
- que é a postura rígida da figura que leva o observador a uma atitude de
respeito e veneração pelo personagem representado. Quando o artista reproduz
ele mostra respeito pelo observador, que vê nos soberanos e nos personagens
sagrados seus senhores e protetores. Além da frontalidade, outras regras também
foram estabelecidas.
Outra regra foi representar os personagens oficiais da mesma forma que os personagens sagrados eram
retratados, trocando entre si seus elementos caracterizadores. Assim a
representação de personalidades oficiais sugeria que se tratava de personagem
sagradas.
Mosaico: O mosaico consiste na colocação, lado a lado, de
pequenos pedaços de pedras de cores diferentes sobre uma superfície de gesso ou
argamassa.
Ícones Bizantinos: Além dos trabalhos em mosaicos, os
artistas bizantinos criaram os ícones, uma nova forma de expressão artística na
pintura. A palavra ícone significa:
imagem. Como trabalho artístico, os ícones são quadros que representam
figuras sagradas. Em geral são bastante luxuosos
As Cores dos Ícones: A
simbologia dos ícones era obtida pelo uso das cores. As figuras chapadas não
tinham sombras nem volumes. As cores permitidas eram: dourado, branco, preto, vermelho, roxo, verde e marrom. O dourado e
o azul eram as cores de Deus. O vermelho simbolizava a proximidade
terrena. O roxo era associado ao imperador e aparecia também nas roupas
de Cristo. O verde tinha o sentido
da renovação do espírito. E o
marrom, utilizado para a pele, lembrava a
terra e a humildade.
·
ARTE ROMÂNICA
A arte românica foi a arte cristã do
Ocidente europeu desenvolvida entre os séculos XI e XII. Ela marcou a ruptura
com o período clássico da Era Greco-Romana e serviu como ponte para o estilo
seguinte, quando então evoluiu para formas arquitetônicas ditas góticas ou
ogivais.
A planta de uma igreja do
estilo românico é a mesma da basílica cristã primitiva, dominada pelo
horizontalismo; os materiais eram a pedra e o tijolo; criou-se a abóbada, que é
uma construção em arco, ara evitar os
numerosos incêndios, sendo que o teto de madeira foi substituído pela abóbada
de origem bizantina, exigindo paredes espessas para sustentá-la.
Características plásticas: sobriedade, resistência,
repetição de elementos construtivos (janelas e colunas geminadas), interior
pesado e escuro. Na temática decorativa utilizavam-se tanto as linhas gregas,
losangos, pontas de diamante, como esculturas de animais e monstros assustadores
(gárgulas).
Características gerais do estilo românico:
1 – substituição do teto de madeira por abóbadas.
2 – grande espessura das paredes, poucas janelas.
3 – consolidação das paredes por contrafortes ou gigantes para dar sustentação ao prédio.
4 – consolidação dos arcos por meio de arquivoltas.
Arquivolta é um elemento
arquitetônico decorativo utilizado em conjunto (várias arquivoltas) a
emoldurar uma abertura em arco
referindo-se geralmente à sua aplicação em portais
de entrada de igrejas ou catedrais em estilo
românico ou gótico.
·
ARTE GÓTICA
Com o
fim da era feudal na Europa, no século XII ocorreu o êxodo rural, as pessoas
migraram do campo para a cidade em função do ressurgimento do comércio. Assim,
o centro de tudo passou a ser as cidades, inclusive o centro da arte. A arte
que começou a surgir a partir desse período foi chamada de gótica, pois sua
aparência era considerada bárbara.
No estilo
gótico, as estruturas das construções são mais leves, formadas por vãos mais
amplos, cujo objetivo é conseguir uma maior luminosidade no interior das
edificações, auxiliada pela utilização de janelas delicadamente trabalhadas e
de vitrais em forma de rosáceas.
As
características da arte gótica são:
- Na arquitetura: Vários portais nas
construções, ao invés de apenas um como na arte romântica; o uso da abóbada de
nervuras; o uso do arco ogival e os pilares de apoio, que faziam com que as
paredes pudessem ser mais finas; e o surgimento dos vitrais coloridos,
filtrando a luz externa.
- Na pintura: a procura do realismo na
representação dos seres que compunham a obra; a impressão de movimento de
figuras como anjos e santos; a identificação da figura dos santos com os seres
humanos de aparência comum.
- Na escultura: o registro de aspectos da
vida humana que as pessoas mais valorizavam na época; a tendência naturalista;
o baixo-relevo; e a concepção da figura isolada, sem o suporte de colunas.
Monalisa –
Leonardo da Vinci
Um
dos pontos mais fortes do Renascimento foi a valorização da estética artística
da antiguidade clássica (greco-romana). Os artistas renascentistas defendiam a
ideia de que a arte na Grécia e Roma antigas tinha um valor estético e cultural
muito maior do que na Idade Média. Por isso, que uma escultura renascentista,
por exemplo, possui uma grande semelhança como as esculturas da Grécia Antiga.
A
visão de que o homem é o principal e decisivo elemento na condução da história
da humanidade. Essa visão é conhecida como antropocentrismo
("homem no centro") e fez oposição a visão teocêntrica ("Deus no
centro") da Idade Média.
Uma
grande importância era dada às ciências e a razão. Os renascentistas defendiam
a ideia de que há explicação científica para a maioria das coisas. Portanto,
desprezavam as explicações elaboradas pela Igreja Católica ou por outras fontes
que não fossem científicas. Este período da história foi muito significativo no tocante ao desenvolvimento das experiências
científicas e do pensamento racional e lógico.
Havia
uma grande busca do conhecimento em várias áreas. Os renascentistas buscavam
entender o mundo através do estudo de várias ciências (Biologia, Matemática,
Física, Astronomia, Botânica, Anatomia, Química, etc.). Um ótimo exemplo desta
visão de mundo foi Leonardo da Vinci que, além de ser pintor, também
desenvolveu trabalhos e estudos em várias áreas do conhecimento.
Renascimento modificou as
formas de produção das artes. Na Idade Média valorizavam-se obras religiosas,
geralmente abordadas em um plano (reto). Nas artes (pinturas e esculturas), os artistas do Renascimento basearam-se na observação do mundo e
nos princípios
matemáticos e racionais como:
harmonia,
equilíbrio e perspectiva (fundo).
Os principais artistas renascentistas italianos foramLeonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo Buonarroti (1475-1564) e Rafael Sanzio (1483-1520).
Leonardo da Vinci não foi somente
representante das artes plásticas (pintor e escultor), mas também estudou
música, arquitetura, engenharia, foi inventor e filósofo. Suas obras de arte
baseavam-se nas pinturas científicas a partir de minuciosas observações da
natureza – essa abordagem científica está presente nas seguintes obras: “Última
Ceia” (Santa Ceia) e “A Gioconda” (ou Monalisa).
Arte Barroca
A arte barroca surgiu na Itália, durante século XVII, espalhando-se depois para outros países da Europa. O
movimento barroco também chegou ao continente americano, trazido pelos
colonizadores portugueses e espanhóis.
A arte barroca está relacionada aos
ideais católicos, cuja razão principal era
incentivar a fé por meio da emoção. Nas igrejas barrocas, estão reunidas várias linguagens artísticas, como escultura, pintura e arquitetura. A
música também contribuía para expressar a fé durante as celebrações religiosas.
PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS DA ARTE BARROCA
- Pintura: Cores
fortes, composição diagonal, forte uso de claro-escuro, as figuras desenhadas
em um quadro barroco sempre estão numa pose teatral, isto é, parecem sempre
estar em movimento, transmitindo grandes emoções.
- Escultura: As
esculturas barrocas procuravam sempre expressar o movimento e eram cheias de
efeitos decorativos, com muitas curvas. Os gestos e os rostos das personagens
(estátuas) revelam emoções violentas com muita dramaticidade.
- Artistas
Barrocos: Velázquez, Caravaggio, Rembrandt e Vermeer e Rubens, Aleijadinho e Mestre Ataíde
Arte Neoclássica
Nas duas últimas décadas do século
XVIII e nas três primeiras do século XIX, uma nova tendência estética
predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do Neoclassicismo (neo
= novo), que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia,
que assumiu a direção da Sociedade europeia após a Revolução Francesa e
principalmente com o Império de Napoleão.
Principais características Gerais: retorno ao
passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos; academicismo nos temas e nas técnicas, isto é,
sujeição aos modelos e às regras ensinadas nas escolas ou academias de
belas-artes; arte entendida como
imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.
Arquitetura:
Tanto nas construções civis quanto nas religiosas, a arquitetura neoclássica
seguiu o modelo dos templos greco-romanos ou o das edificações do Renascimento
italiano. Exemplos dessa arquitetura são: a igreja de Santa Genoveva,
transformada depois no Panteão Nacional, em Paris, e a Porta do Brandem burgo,
em Berlim.
Pintura: A
pintura desse período foi inspirada principalmente na escultura clássica grega
e na pintura renascentista italiana, sobretudo em Rafael, mestre inegável do
equilíbrio da composição.
Características da pintura: Formalismo na
composição, refletindo racionalismo dominante; Exatidão nos contornos e Harmonia do colorido.
Os maiores representantes da pintura
neoclássica são, sem dúvida, Jacques-Louis David e Jean-Auguste-Dominique
Ingres.
Romantismo
O século XIX foi agitado por fortes
mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos do final do
século XVIII que foram a Revolução Industrial que gerou novos inventos com o
objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de
produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da
mão-de-obra, e pela Revolução Francesa que lutava por uma sociedade mais
harmônica, em que os direitos individuais fossem respeitados, traduziu-se essa
expectativa na Declaração dos Direitos do homem e do Cidadão. Do mesmo modo, a
atividade artística tornou-se complexa.
Os artistas românticos procuraram se
libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade
do artista.
Características gerais: a valorização dos sentimentos e da imaginação; o nacionalismo; a valorização da natureza como princípios da
criação artística; e os sentimentos do presente tais como: Liberdade, Igualdade
e Fraternidade.
Arquitetura e Escultura: A escultura e a arquitetura registram pouca
novidade. Observa-se, grosso modo, a permanência do estilo anterior, o
neoclássico. Vez por outra retomou-se o estilo gótico da época medieval, gerando
o neogótico.
Pintura: Aproximação das formas barrocas; Composição em diagonal sugerindo
instabilidade e dinamismo ao observador; Valorização das cores e do
claro-escuro; e Dramaticidade
Temas da pintura: Fatos reais da história nacional e contemporânea da
vida dos artistas; Natureza revelando um dinamismo equivalente as emoções
humanas; e Mitologia Grega
Principais artistas: Goya , Turner, Èugene Delacroix.
O Teatro Romântico
Tendência
que se manifesta nas artes e na literatura do final do século XVIII até o fim
do século XIX. Nasce na Alemanha, na Inglaterra e na Itália, mas é na França
que ganha força e de lá se espalha pela Europa e pelas América. Opõem-se ao
racionalismo e ao rigor do Neoclassicismo. Caracteriza-se por defender a
liberdade de criação e privilegiar a emoção. As obras valorizam o
individualismo, o sofrimento amoroso, a religiosidade cristã, a natureza, os
temas nacionais e o passado.
Além
da poesia e da ficção, obras do gênero dramático também foram produzidas no
Romantismo. O teatro Romântico define-se apoiado na tradição clássica do teatro
de William Shakespeare, no drama burguês e no teatro tradicional de algumas
literaturas.
Ø William Shakespeare:
Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgos
e escritores de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras
de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas frequentemente
pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Os textos de Shakespeare fizeram e
ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos,
independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos,
questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição
humana, são constantes nas obras deste escritor.
Principais Obras :
- Comédias: O Mercador
de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos
de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida,
Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade.
- Tragédias: Tito
Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra,
Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.
- Dramas Históricos:
Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.
Ø Martins Penna:
Nasceu
no Rio, em 1815, e morreu em Lisboa, em 1848. Humilde de nascimento, estudou e
aprendeu por conta o francês e o italiano. Desde cedo começou a escrever
comédias, alcançando muito êxito com o apoio do maior ator da época, João
Caetano. Ingressou na carreira diplomática, mas, acometido de tuberculose, teve
que regressar de Londres, vindo a falecer em Lisboa aos trinta e três anos de
idade.
Suas comédias fazem rir ainda hoje, mostrando o ridículo dos tipos e uma
crítica às vezes sutil e outras de maneira direta à sociedade. Além do valor
literário, suas obras têm um grande valor histórico-social e artístico,
constituindo-se no primeiro grande valor da nossa dramaturgia.
Algumas
de suas peças são as seguintes: "O Judas em Sábado de Aleluia",
"Os Irmãos das Almas", "O Diletante", "Os Três
Médicos", "O Namorador ou A Noite de São João", "O
Noviço", "O Caixeiro da Taverna", "Quem Casa Quer
Casa", e muitas outras peças, algumas não editadas; outras não editadas,
nem representadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário